Em português, Naming significa dar nome a algo ou alguém e é basicamente esta a sua função também no marketing durante o processo de criação de uma marca. Batizar uma empresa com a primeira ideia que vem à cabeça não soa como inovação, certo?
Bom, talvez até seja, mas criar uma marca exige trabalho, e as ideias precisam ser estudadas. Neste artigo, abordaremos aspectos importantes no processo de naming e te explicaremos como registrar a sua criação. Vamos lá?
O processo de naming
Para nomear uma marca é preciso fazer pesquisa de mercado, criar ideias e realizar testes. O trabalho pode ser tão complexo e consumir tanto tempo que existem agências especializadas em naming, algumas delas cobrando valores altíssimos, como a Lexicon, que criou o nome do celular Blackberry.
O processo envolve criatividade e muito cuidado, pois o nome precisa mostrar a identidade e características da empresa. Para isso, geralmente monta-se uma lista com várias opções, encontrados utilizando diferentes métodos, cada um com seus pontos positivos e negativos.
A criação de nomes descritivos é um deles. Utilizando esta técnica, a empresa consegue esclarecer já em seu título o produto ou serviço que oferece — o que é ótimo, pois não causa confusão na mente do consumidor, certo? Por outro lado, restringe a marca e prejudica uma futura expansão. Exemplos: Festival de Verão e Correios.
Outra forma comum de nomear empresas é utilizar siglas, como IBM ou SBT. São nomes curtos, o que facilita a memorização, porém não carregam nenhum significado.
Existem outras maneiras de criar uma marca, como nomes inventados, fusões e sobrenomes. É legal listar opções com vários métodos até chegar a uma marca incrível!
A escolha final tem que conseguir transmitir o posicionamento e a ideia central da sua nova marca, de acordo com o mercado em que atuará e as suas personas. Tente criar um nome fácil de pronunciar, que não tenha duplo sentido (a não ser que seja intencional), que demonstre o caráter da empresa, que apresente boa sonoridade e que seja fácil de lembrar.
Em resumo, o processo de naming passa pela etapa de pesquisa, brainstorming, filtragem (essa marca já está registrada)? É possível criar um site com este domínio?), avaliação e decisão. Após a definição, é hora de registrar a sua marca.
O processo de registro ao criar uma marca
Para registrar a sua ideia e garantir o direito de uso do nome escolhido, você só tem que seguir alguns passos simples. Primeiro, é necessário realizar um cadastro e fazer uma busca no INPI (Instituto Nacional da Propriedade Industrial). Após fazer a sua pesquisa e confirmar a disponibilidade, é preciso emitir um boleto e pagar a taxa, cujos preços você pode conferir aqui.
Tá pago? Então você já pode entrar com o seu pedido no sistema e-marcas, no qual você pode registrar também o logotipo, se for o caso. E, a partir daí, é possível fazer o acompanhamento do pedido em andamento.
Os registros têm prazo de validade de 10 anos e podem ser prorrogados por igual período. Para mais informações sobre o processo, basta acessar o site do INPI.
Impacto no sucesso/fracasso da marca
Como explicamos, o processo de naming ao criar uma marca tem que estar de acordo com as características e personalidade da empresa. Se o processo for realizado corretamente, a marca criada poderá trazer sua força já em seu nome, facilitando o sucesso e entrada no mercado. Por outro lado, se não foi investido o tempo necessário na pesquisa e definição, pode ser que a empresa seja prejudicada por um nome que não consegue transmitir seu conceito, sua ideia.
Registrar uma marca garante exclusividade no direito de uso, incorporação do valor agregado ao capital social e aumento da credibilidade no mercado. Após esse importante passo, a próxima fase para criar uma marca é realizar um trabalho de branding, que inclui a criação de um logotipo, slogan e a identidade visual que serão utilizados em toda a comunicação da organização.
Leia o nosso artigo gestão de marcas: como fazer um branding campeão? e aprenda mais sobre isso!
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