Já sabe como funciona a nova versão Google Analytics 4? Então, conheça as funcionalidades que vão fazer diferença nas suas campanhas!

O Google Analytics é uma ferramenta utilizada por empresas e profissionais de marketing para monitorar e analisar o tráfego de sites. Assim, por meio dele é possível extrair dados importantes para tornar as campanhas e estratégias ainda mais eficientes. Dessa forma, a plataforma recebeu uma atualização importante: o Google Analytics 4, ou GA4.

Nesse upgrade, há mudanças muito significativas que alteram a forma como se usam e extraem informações da ferramenta. Neste artigo, você vai conferir as principais implementações e como elas podem interferir em suas estratégias.

O que é Google Analytics 4 (GA4)?

O Google Analytics 4 é uma atualização do Google Analytics que substituirá a versão anterior. Afinal, o buscador já anunciou que a partir de 1º de julho de 2023, a versão Analytics Universal vai deixar de coletar dados, de modo que a atualização será obrigatória.

Essa evolução é necessária, uma vez que a versão Google Analytics já está na ativa há mais de 15 anos, e a versão Universal, desde 2013. De lá para cá, muita coisa mudou, e o mercado tem novas características e necessidades, como é o caso do fim dos cookies.

O que o GA4 vai muito além de uma mudança na interface. Dessa forma, existem diversas ferramentas e funcionalidades que alteram o modo como os dados são coletados e os relatórios são gerados.

O que tem de novo?

A versão Universal tinha um funcionamento com base em pageviews. Isso quer dizer que, quando alguém carregava a página do site, o código do GA era carregado junto e enviava as informações para a plataforma. Por isso, esse tipo de operação está mais direcionado para sites.

No entanto, vemos hoje que o mercado mobile está muito aquecido, e muitas das grandes empresas já investem em aplicativos para fornecer produtos e serviços para os usuários. Assim, tornou-se necessário que o Google ajustasse sua solução para atingir de modo mais eficiente essa fatia de mercado.

Por isso, o Google Analytics 4 foi desenvolvido para monitorar dados de três modelos: web (sites), apps, e web + apps. Com isso, a forma como os dados são coletados mudou. Agora, toda interação que o usuário faz na página ou no aplicativo gera um evento. Afinal, essas interações podem ser clicadas em botões, rolar a página ou fazer pesquisas, por exemplo. Com isso, o modelo de pageviews mudou para eventos.

E não foi só isso que mudou. Então, confira algumas das principais novidades.

Instalação da ferramenta Google Analytics 4

Antes, com o GA Universal, bastava fazer a instalação da tag no código do site e, com isso, já era possível extrair a maior parte das informações. Essa configuração era ainda mais fácil utilizando plataformas como o WordPress por meio de plugins.

Agora, o GA4 vem somente com alguns dos eventos pré-configurados e ativados por padrão:

  • visualizações por página;
  • rolagens;
  • cliques de saída;
  • pesquisa no site;
  • engajamento de vídeo;
  • downloads de arquivo.

No entanto, é preciso ajustar uma série de outros eventos pré-configurados para você não perder informações importantes. Caso contrário, dados valiosos podem não estar sendo coletados. Na documentação oficial do Google Analytics, você confere todos os 12 eventos para sites e 85 eventos para apps.

Com isso, torna-se fundamental você criar um plano de mensuração antes de criar uma conta para determinar que dados são importantes para as suas estratégias. Isso vai permitir que você execute suas ações com exatidão no GA4.

Métricas de engajamento e rejeição

Na versão Universal, a taxa de rejeição era medida com base no simples fato de o usuário interagir ou não com o site, e o tempo não era um fator computado. Agora isso mudou. 4 novas métricas foram criadas nessa área:

  • Sessões engajadas: uma sessão ou acesso é contado como engajado quando o site ou o app fica aberto em primeiro plano por pelo menos 10 segundos. Antes disso, é registrado como uma rejeição;
  • sessões engajadas por usuários: trata-se de uma média de engajamentos por usuário;
  • tempo médio de engajamento: uma média de tempo em que aplicativos ou páginas ficaram abertas em primeiro plano;
  • taxa de engajamento: a interação é contada a partir de 10 segundos de site ou app aberto em primeiro plano. Assim, conta-se um percentual de sessões em que houve interação.

Novos limites do Google Analytics 4

Na versão Universal, já havia um limite sobre o volume de dados coletados, calculado a cada 30 dias. O valor de 10 milhões de dados permanece. Porém, novos surgem:

  • cada conta do Google pode criar até 1000 contas no GA;
  • cada conta do GA pode gerenciar até 100 propriedades;
  • criação de até 500 eventos;
  • até 30 eventos configurados como conversão;
  • a criação de relatórios extrair informações no histórico de até 14 meses.

Modelo de atribuição de conversão

Na versão Universal, a atribuição da conversão era dada à última origem de acesso antes da conversão, ou seja, o último clique não direto. Agora, na nova versão, segue o padrão Data Driven Attribution, em que o gestor pode alterar o modelo e configurá-lo como padrão para todo o seu GA4.

Novas tags de urls

O tagueamento de urls serve para mensurar as campanhas de modo mais apurado para entender de onde vem o tráfego. Já existiam 5 tags na Universal (Source, Medium, Campaign, Term e Content). Sendo assim, agora surgem mais 3: Source Platform, Creative Format, Marketing Tactic.

Essas novas funcionalidades do Google Analytics 4 certamente são uma evolução da plataforma. Lembre-se que se você tem uma conta na versão Universal, ela deixará de processar dados em julho de 2023. Então, essa é uma atualização necessária.

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