A frustração de empresas e usuários nas redes sociais tem feito muitos se perguntarem sobre o fim das redes sociais. Será?
Segunda-feira desta semana (04/10/2021) todos nos vimos desesperados. Após quase uma hora sem que ninguém conseguisse acessar Facebook, Instagram ou WhatsApp, o Facebook anunciou – ironicamente – através do twitter que eles estavam fora do ar. Isso durou a tarde toda e podemos dizer que o mundo tomou um susto. Em resumo, este apagão do “face” com certeza deu um alerta.
E obviamente, o alerta se deu pelo impacto que o crash teve. Com todas as redes que são serviços das empresas de Mark Zuckerberg fora do ar, muitos negócios que trabalham com elas ou com o sistema de mensagens, acabaram tendo prejuízos por algumas horas.
Além disso, agências de marketing digital e mesmo os clientes, não puderam fazer suas postagens agendadas ou o impulsionamento de postagens, enfim, várias pessoas perderam várias horas de trabalho.
Com essas redes sociais fora do ar, muitos pensaram:
“O que faríamos se essas plataformas simplesmente parassem?”
E para piorar isso, como agência de marketing digital, percebemos que muitas empresas estão ficando frustradas com os resultados que têm alcançado nas redes sociais. Os clientes e as agências investem em bons conteúdos, mas percebem que as plataformas não entregam de forma adequada e assim não conseguem alavancar suas postagens. Na realidade, é cada vez mais visível a estratégia das redes de limitar de forma muito intensa o alcance orgânico das postagens, para forçar os usuários a colocar dinheiro e impulsionar esses conteúdos.
Nesse cenário, uma discussão que aumenta é se o fim das redes sociais para o marketing está se aproximando. Sendo assim, aproveitamos esse acontecimento e trouxemos uma reflexão para nós, que trabalhamos com o marketing nas redes sociais.
E você, o que acha? Então, continue a leitura e participe dessa discussão.
Entenda a problemática das redes sociais no marketing
Já publicamos aqui no blog sobre a necessidade de encarar as redes sociais como uma “casa alugada”, e que investir pesado nelas pode não ser uma boa ideia, uma vez que é um terreno de terceiros.
Mas como assim? Não é verdade que toda empresa de marketing sempre destaca a importância de elaborar boas estratégias com as mídias sociais? Bem, vamos entender isso melhor!
Em primeiro lugar, quanto você cria conteúdo para uma rede social, você está gerando ativos para a plataforma, e não para você. Se um dia a rede acabar, bloquear sua conta ou mudar os algoritmos (algo que acontece com certa frequência), tudo o que você conquistou pode terminar de hora para outra.
Por isso, empresas estão se conscientizando dessas atualizações relacionadas às redes sociais e ao marketing, e adotam uma nova postura em relação às suas estratégias.
Então, será que o fim das redes sociais?
Isso só o tempo dirá. Mas uma coisa é certa: elas vão precisar se reinventar. Por isso, diversifique suas estratégias, capture e-mails e direcione as pessoas para seus canais próprios. Se as redes acabarem, você terá construído um ativo sólido, que é seu.
Além disso, outro ponto importante a se considerar é que essas três redes em específico fazem parte do mesmo conglomerado, ou seja, são essencialmente a mesma empresa. E por mais que, juntas, tenham grande domínio deste mercado, trabalhar sua estratégia de marketing em outras redes “menores” pode ser um alternativa inteligente. Negócios com estratégias bem estabelecidas nessas outras redes – LinkedIn, Twitter, YouTube e Pinterest, por exemplo – tiveram um impacto menor ou, em suma, não ficaram completamente sem comunicação com seus clientes.
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