Você sabe o que é uma marca? Entenda o que esse conceito significa tanto no campo jurídico, quanto para as ações de marketing.
O conceito de marca vai muito além de uma símbolo, uma estampa ou um logotipo. Trata-se de algo mais subjetivo que pode impactar diretamente seus resultados de vendas. E você, sabe exatamente o que é isso?
Vamos dedicar este post para detalhar esse assunto. Sendo assim, entenda a importância de criar uma marca forte no mercado e que passos tomar para proteger legalmente a sua!
O que é uma marca?
Primeiro, vamos para o conceito jurídico. Segundo o INPI (Instituto Nacional de Propriedade Industrial), órgão federal criado para proteger propriedade industrial, a marca é um “sinal distintivo, visualmente perceptível, que identifica e distingue produtos e serviços”. Ou seja, pode ser entendido como a representação gráfica de um serviço ou produto.
No entanto, do ponto de vista do negócio e do mercado, o conceito é mais abrangente e não se restringe à identidade visual de uma empresa.
Além disso, seja no marketing tradicional ou no marketing de produto, a marca está relacionada à imagem da empresa aos olhos do público. Por fim, chamamos de branding o conjunto de todas as ações para gerir e promover a melhoria da percepção, e consequente aumento de valor dessa marca. É importante dizer que o o processo de branding pode ser feito, tanto para marcas B2C quanto para marcas que trabalham somente com B2B.
O que ela compõe?
Como você pode perceber, essa ideia está presente no campo jurídico — relacionado ao nome e aos gráficos utilizados —, mas também no marketing, ligado à imagem que o público tem da empresa.
Para esse sentido diversos itens e atributos vão compor uma marca. Entre eles:
Esses itens vão diferenciar a marca de outras empresas, e darão uma identidade visual à empresa. Mas que relevância isso pode ter para o mercado?
Qual a sua real importância no mercado?
Juridicamente falando, a marca é um item obrigatório. Como já pontuamos, o registro é feito pelo INPI. Com esse cadastro, sua marca terá proteção jurídica contra fraudes, plágio, entre outros problemas.
Em relação ao mercado, uma marca bem construída é capaz de fortalecer a empresa aos olhos do público e aumentar o alcance e as vendas. Por isso, esse símbolo pode se tornar maior que o produto que vende.
Por exemplo, era muito comum as pessoas pedirem Bombril, em vez de uma esponja de aço. Dessa forma, esse mesmo fenômeno aconteceu com empresas como Gillette (lâmina de barbear) e Leite Moça (leite condensado). Afinal, a marca fala mais forte.
Se bem trabalhada, esse símbolo vira referência de qualidade no segmento em que atua, atraindo cada vez mais clientes e ampliando a receita.
Como criar um símbolo forte?
São diversos os passos que podem atuar a favor de um símbolo forte. Entre as principais estratégias, recomendamos:
- Desenvolver uma identidade visual criativa e consistente: cores, fontes, logotipos e o tom de voz são aspectos dessa construção que estão em contato direto com o cliente, e muitas vezes geram a primeira impressão. Por isso, a “cara” da sua marca precisa ser coerente em todas as suas peças de marketing;
- Produzir conteúdo relevante: esteja presente nas redes sociais e compartilhe artigos inéditos do seu blog, e-books, infográficos e todo tipo de material que possa chamar a atenção da sua audiência. Assim, você pode se tornar referência no seu segmento;
- Focar na experiência do cliente: o público se apega a negócios que entendem seus desejos e necessidades. Assim, se você entrega serviços e produtos de qualidade, as chances de criar uma imagem positiva serão muito maiores.
Qual a importância de registrar a marca?
Já falamos sobre a importância jurídica de registrar a marca. Esse é um dos pontos mais relevantes para considerar. Mas existem outros motivos que justificam o registro.
A marca registrada se torna um patrimônio da empresa. Ela pode gerar lucros não somente pelos produtos e serviços que fornece aos clientes, mas também se torna uma ferramenta para garantir um retorno financeiro no repasse de uso da marca a terceiros.
É preciso lembrar que, se sua marca não é registrada, ela não é oficialmente sua. Por isso, essa etapa de registro é tão importante quanto a abertura do CNPJ do negócio. Existem muitos efeitos colaterais por se registrar ou não a marca. Veja alguns pontos que você precisa considerar se ainda tem dúvidas se o registro é o melhor caminho.
O proprietário da marca é aquele que registra
Se você não tem o registro de sua marca, você não é o dono. Isso é simples de entender. Assim, se usa uma marca que não registrou, mesmo que tenha sido você o criador, é como se não tivesse o direito legal de utilizá-la. E nesse ponto, chegamos ao risco do segundo argumento.
Sem o registro, ela pode ser registrada pela concorrência
Se sua marca ainda não foi registrada, qualquer um poderia fazer esse procedimento, inclusive a concorrência. Caso isso ocorra, outras empresas podem fazer o registro e impedir que você use sua própria marca, desmontando todo o nome que você construiu, seja no ambiente físico, seja na web. Inclusive, hoje em dia é cada vez mais relevante a preocupação com a identidade visual digital.
Com o registro, você pode buscar indenização se outro usar sua marca
Com o registro em mãos, você tem a garantia legal de ser o único apto a usá-la. Assim, caso qualquer outra pessoa use sua marca para promover seus próprios negócios, você pode buscar seus direitos na justiça.
Sem esse registro, qualquer um poderia surfar no sucesso das suas estratégias e usar o nome da sua marca para promover seus próprios interesses. E você não teria condições legais de recorrer.
Sem o registro, você pode responder criminalmente por uso indevido da marca
Se outra empresa registrar sua marca, você pode responder um processo por utilizar a marca que você mesmo criou, mas não registrou. Isso pode parecer injusto, mas lembre-se que o dono da marca é aquele que fez o registro, certo?
Com o registro, você pode franquear seu negócio
Com o tempo e muito trabalho, sua marca pode virar referência no mercado e ganhar reconhecimento. Esse patamar permite que você venda franquias da sua marca, ganhando lucro pelas empresas que utilizam o nome da sua empresa.
Mas isso só será possível se sua marca for registrada. Afinal, sem o registro, qualquer empresa pode usar sua marca sem precisar pagar nenhum centavo a você.
Sem o registro, você pode precisar trocar de marca
Se alguém registrar sua marca antes de você, talvez você se veja obrigado a mudar de marca caso não consiga comprá-la do dono. Essa mudança pode fazer seu negócio perder credibilidade e autoridade no mercado. Além disso, envolve diversos custos, como confecção de novas embalagens, mudança de domínio de site e redes sociais e outras plataformas.
Como funciona o processo de registro de marca?
Neste momento, você já entendeu exatamente o que é uma marca e está convencido de que o registro é essencial. Mas como funciona esse processo? Vamos apresentar um passo a passo bem simples:
- faça o cadastro no e-INPI;
- entre no portal do INPI para realizar uma consulta e descobrir se o nome da sua marca está disponível;
- emita e pague a Guia de Recolhimento da União (GRU);
- após o pagamento, acesse o portal do e-Marcas;
- preencha o formulário e envie o arquivo de imagem e os documentos exigidos em PDF.
Após isso, é só anotar o seu número do pedido e acompanhar o registro para a aprovação do processo. Lembre-se que esse procedimento também pode ser feito por empresas terceiras que intermediam o processo, mas pode sair mais caro.
Esperamos que este conteúdo tenha ajudado você a entender o que é uma marca, a importância dela para o crescimento do seu negócio e a necessidade de fazer o registro. Dessa forma, com essas dicas, você estará pronto para criar uma marca forte, tanto no aspecto jurídico, quanto na área de marketing.
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